sábado, 18 de setembro de 2010

é isso que chamam de política

São exatamente 01:02 da manhã de um sábado, ou melhor, domingo. Estou sem sono nenhum, e resolvi olhar meu e-mail, só pra não perder o costume. Recebi um texto de Arnaldo Jabor, que mesmo com seu humor, fala de coisas sérias, e, nesse caso, preocupante.

VOTE NA DILMA por Arnaldo Jabor

VOTE NA DILMA !
as promoções da época!
Vote na Dilma e ganhe, inteiramente gratis, um José Sarney de presente agregado ao Michel Temmer.

Mas não é só isso, votando na Dilma você também leva, inteiramente grátis (GRÁTIS???) um Fernando Collor de presente.

Não pense que a promoção termina aqui.

Votando na Dilma você também ganha, inteiramente grátis, um Renan Calheiros e um Jader Barbalho.

Mas atenção: se você votar na Dilma, também ganhará uma Roseana Sarney no Maranhão, uma Ideli Salvati em Santa Catarina e uma Martha Suplício em S.Paulo.

Ligue já para a Dirceu-Shop, e ganhe este maravilhoso pacote de presente: Dilma, Collor, Sarney pai, Sarney filho, Roseana Sarney, Renan Calheiros, Jáder Barbalho, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, e muito, muito mais, com um único voto.

E tem mais, você também leva inteiramente grátis, bonequinhos do Chavez, do Evo Morales, do Fidel Castro ao lado do Raul Castro, do Ahmadinejad, do Hammas e uma foto autografada das FARC´s da Colombia.
Isso sem falar no poster inteiramente grátis dos líderes dos bandidos "Sem Terra", Pedro Stedile e José Rainha, além do Minc com uniforme de guerrilheiro e sequestrador.

Ganhe, ainda, sem concurso, uma leva de deputados especialistas em mensalinhos e mensalões. E mais: ganhe curso intensivo de como esconder dinheiro na cueca, na meia, na bolsa ..., ministrado por Marcos Valério e José Adalberto Vieira da Silva e José Nobre Guimarães.

Tudo isto e muito mais..

Não preciso fazer muitos comentários diante disto. Acho que da minha família inteira, a pessoa mais revoltada com política sou eu. Falo sério! Vocês já pararam pra assistir as propagandas políticas? PALHAÇADA. Acham que o Brasil é um brinquedinho, e que um ou outro deputado federal não vai fazer diferença nenhuma. FAZ SIM, CARAMBA! Um deputado a mais CORRUPTO significa mais dinheiro roubado e menos Brasil! Não faz sentido votar em pessoas que tem a cara de pau (desculpem, mas não tenho outro nome pra isso) de aparecer no horário político, pra fazer bagunça dizendo "eu não sei o que um deputado estadual faz, mas se eu for eleito, vou saber". COMO ASSIM? COMO ASSIM PESSOAS DESSE NÍVEL PODEM SE CANDIDATAR PRA GOVERNAR O NOSSO PAÍS? O PIOR! COMO ASSIM ESSAS PESSOAS QUE ESTÃO DO LADO DE CÁ, ASSISTINDO A ESSES HORÁRIOS POLÍTICOS VOTAM EM PESSOAS COMO ESSAS?
Desculpem minha revolta, mas eu fico realmente fico chocada com o que acontece.
Não vou me despedir com beijinhos hoje.

LUTO pelo meu Brasil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

... e a faculdade?


Estou no 2º ano do ensino médio, que significa: você está quase no vestibular! Não que me assuste, mas é que começou a bater a dúvida! Na realidade, nunca tive dúvidas sobre o que fazer, penso (ou pensava) em direito, e tenho (ou tinha) isso bem concreto na minha cabeça. Mas foi a partir daí que começou a confusão! Todos os meus amigos dizem que não conseguem me enxergar seguindo uma carreira de direito, porque meu estilo fala muito sobre mim, e sou mais parecida com publicidade, moda, esse tipo de curso. Não vou negar que a maior vontade que eu tenho é fazer moda, é o meu sonho, e ainda pretendo morar um tempo fora do país só pra fazer. A palavra "país" me dá um frio na barriga... aqui no Brasil não é fácil ser muito bem sucedido no quisito "moda"! E aí, como fazer?
Devido a minhas dúvidas, venho pensando muito no que realmente eu quero. Eu realmente quero fazer moda, mas não acho que tenho lá muitas condições. Por isso que não me considero uma pessoa normal, pois direito e moda são coisas completamente diferentes. Mas não cheguei no ponto que queria ainda: eu ando pensando em jornalismo. Meus argumentos não são muitos, mas acho que jornalismo é algo que você pode migrar pra vários caminhos, e tem que gostar de escrever (e eu gosto, já é um bom começo). Estava pensando com meus botões: fazendo jornalismo, eu posso migrar tanto para uma área mais jurídica, quanto á moda que é o que eu gosto - não que eu não goste de direito, porque se não nem pensaria em fazê-lo!
Acho que não sou só eu que tenho essas dúvidas... Quando converso com meus amigos eles dizem pra fazer o que eu gosto, mas e aí? Eu gosto dos dois! Tá, eu gosto mais de moda do que direito. A única certeza que eu tenho é que não faço nem coisas relacionadas a medicina, enfermagem, e nem arquitetura. Aí, isso me lembrou que eu também penso em fazer design. O interesse começou depois que vi os trabalhos de minha prima, é muito legal! Mas acho que eu não conseguiria viver pra isso.
O que me resta é pensar! Eu ainda tenho um certo tempo..

xoxo, L.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

apenas leia.

Há alguns minutos cheguei de uma incursão da escola, e estou morrendo de vontade de escrever, mas como não estamos em aula de redação, vai ser aqui mesmo.
Fomos ao subúrbio aqui da cidade de Salvador, saindo lá da escola mesmo, num ônibus com ar condicionado e conforto, para nos dirigirmos a uma realidade diferente da nossa, e que, infelizmente, é triste. Como disse no outro post, não sou muito sentimental, mas estou me revelando bastante. Vou confessar que fiquei muito mexida com aquele lugar que parece não estar incluso em minha cidade, pois algumas pessoas o consideram como uma outra cidade.
A proposta era pegarmos o trem, mas ao chegarmos lá encontramos uma greve. Alguns colegas ficaram revoltados, pois acharam um absurdo não fazer a parte "principal" do trabalho. Concordei plenamente com os professores que estavam nos acompanhando, quando eles discutiram sobre o assunto tentando acalmar os ânimos de adolescentes que queriam andar de trem, e me fizeram pensar: porque fazem greves? a resposta é muito básica, porém ainda assim complexa e triste, ao pensar que esses trabalhadores não tem o reconhecimento que deveriam ter, e são ignorados pelo governo, apenas mais um trabalhador nessa cidade. O mais engraçado, é que ao percorrermos o caminho no ônibus, não faltavam propagandas eleitorais desses mesmos corruptos que não faziam nada para melhorar a vida de pessoas esforçadas.
Tenho a certeza de que alguns colegas, quando chegaram em casa, simplesmente entraram na sua bela "zona de conforto" - como diz minha professora - e não tenham dado a mínima para o que vimos lá. Sinceramente, não pensei que fosse refletir tanto sobre o assunto, mas ver aquelas casas coladas umas nas outras, lixo, uma coletividade da qual não estou acostumada, me tocou. As vezes reclamo muito sobre não comprar um sapato em uma loja de um shopping, mas brigo comigo mesma por estar reclamando por algo tão "besta", quando outras pessoas não tem a oportunidade de reclamar por isso, e sim por não ter um prato de comida garantido todos os dias, em horas marcadas.
É basicamente isso, e acho que isso não foi apenas uma incursão, foi muito além de estar num ônibus com meus colegas, é algo que realmente me fez refletir sobre o mundo que está ao meu redor - e eu não estou satisfeita com ele. Tenho que citar que fiquei incomodada por estar acompanhada de seguranças, uma farda que dizia de onde eu vinha, e que em alguns momentos me fez pensar que estava conhecendo algo completamente diferente do que eu já vi... me senti uma "burguesinha". Pensem nisso.

Beijinhos, Lari (: